Linfoma é o termo utilizado para descrever um tumor no sistema linfático, quando os linfócitos se desenvolvem anormalmente. O sistema linfático faz parte do sistema imunológico do corpo (defendem o organismo contra a invasão dos corpos estranhos) e composto por em rede de órgãos linfáticos como a medula óssea, o timo, as amígdalas, o baço, os adenoides, os gânglios e os vasos linfáticos.
A doença conhecida como Linfoma de Hodgkin (LH) ou doença de Hodgkin (recebeu este nome de Thomas Hodgkin que a descreveu em 1932 em Londres) é um tipo diferente dos outros linfomas caracterizado pela presença de um tipo de célula chamada célula Reed-Sternberg. O linfoma inicia nos nódulos da linfa e se espalham movendo-se de uma parte do sistema para a outra. Este tipo de linfoma move-se para órgãos como pulmão, fígado, osso e medula óssea.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são inchaço indolor nos nódulos da garganta, nas axilas, na caixa torácica e na virilha. Se ocorrer na região torácica, os sintomas serão tosse, falta de ar (dispneia) e dor torácica. Se for na pelve e no abdômen, o sintoma é de distensão abdominal. O diagnóstico baseado nestes sintomas separadamente pode ser confundido com outras doenças. A única forma de se ter certeza é com uma biópsia.
Existe também o Linfoma Não-Hodgkin (LNH), que representam 85% dos linfomas. São linfomas com tipos distintos, baseados em tumores malignos, representando um grupo de doenças em não somente um tipo. Cada grupo é diagnosticado e tratado de forma diferente. Ainda não se sabe sobre a causa dos LNH, mas sabe-se que aumenta o risco do paciente ter o sistema imune totalmente comprometido. Na maioria dos casos ocorre na infância.
O linfoma se apresenta em quatro estágios que variam de Estágio I (quando envolve apenas uma área de gânglios ou somente um órgão fora dos gânglios) ao Estágio IV, quando o câncer já se espalhou ou ocorreu metástase. O diagnóstico depende do estágio, quando o médico decidirá que terapia utilizar e o que vai acontecer com o paciente em longo prazo.
Tratamento
Além da quimioterapia e radioterapia, existem muitas formas de tratamento de linfomas como medicamentos específicos de células com tumores. Muitos linfomas podem ser curados ou até mesmo controlados atualmente. No último caso, pode-se exigir o recurso da transplantação de medula óssea.