Rubéola – Transmissão, Sintomas e Tratamento

Rubéola - Transmissão, Sintomas e Tratamento

A rubéola é uma doença infecciosa de transmissão respiratória causada por um vírus classificado como um togavirus, do gênero Rubivirus. É considerada uma doença de evolução benigna e é muito mais comum em crianças, mas adultos também são susceptíveis, quando não imunes. O problema é maior quando acomete mulheres grávidas, pois pode resultar em aborto, má formação do feto e parto pré-maturo, principalmente quando a grávida está nos primeiros três meses.

Transmissão da Rubéola

A transmissão ocorre por contato direto através da secreção nasal (pelo espirro ou tosse), pelo beijo ou pelo sangue. Uma vez no interior do corpo, o vírus se alastra na faringe e nos gânglios e depois corre pelo sangue e vai para a pele. Externamente aparecem umas manchas vermelhas chamadas “rash”, que duram aproximadamente uns 20 dias. Em alguns casos menos. Durante esses dias entre dez antes do “rash” até mais ou menos uns quinze dias é que ocorre o período de maior contaminação. É a pior fase da doença. O tempo de incubação vai até três semanas. Uma vez contaminada a pessoa deve usar seus próprios talheres, copos e pratos. A doença ocorre somente uma vez na vida do ser humano.

Sintomas da Rubéola

Sintomas da Rubéola A infecção não tem qualquer manifestação clínica perceptível. Os sintomas são de uma gripe comum com uns sete a dez dias com febre baixa (38 °C), dores no corpo (músculos e articulações), aparecimento de ínguas, dores de cabeça, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas que inicialmente aparecem no rosto e evoluem pelo corpo até os pés, desaparecendo em até cinco dias. Essas manifestações não são comuns à rubéola somente, então só com um diagnóstico clínico e preciso com realizações de exames sorológicos.

O vírus da rubéola só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, no período de formação do embrião, no primeiro trimestre. No caso de recém-nascidos terem rubéola congênita podem eliminar o vírus através das secreções respiratórias ou mesmo pela urina.

Tratamento para Rubéola

Não há um tratamento especificamente antiviral. O próprio corpo de encarrega de desenvolver resistência ao vírus. Ele se restringe somente a controlar a dor com analgésicos do tipo paracetamol, antipiréticos para amenizar a febre ou até mesmo banhos de água com amido de milho para amenizar a coceira das manchas que aparecem.

Tratamento com Vacina para Rubéola

A medida mais importante contra a doença é a vacinação, que dá imunidade. O objetivo da vacina é conter a rubéola congênita. Todos devem tomá-la, mulheres, homens e crianças. No caso das crianças a vacinação está incluída na MMR em duas doses, a primeira aos doze meses e a segunda entre quatro e seis anos. Para os adultos e principalmente para os jovens, que ainda não tiveram a doença, existe a vacinação de bloqueio. As gestantes não podem ser vacinadas. A vacina é altamente eficaz e dificilmente causa efeitos colaterais.

 

Há diversas campanhas por parte de diferentes governos no Brasil. Um exemplo a ser seguido é o da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul como você pode ver neste vídeo:

Mas também houve uma grande campanha no Brasil feita pelo Ministério da Saúde no ano passado e o resultado foi excelente. O Brasil vacinou mais de 67 milhões de pessoas. O Brasil está prestes a ser credenciado como um país livre da rubéola.


 

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